terça-feira, 24 de agosto de 2010

Blog da Presidência


Com o intuito de aproximar os colaboradores do Banco Bradesco S/A foi criado com canal que mantém o contato direto com o presidente, Sr. Carlos Trabuco. Sempre demonstrando a sua “Presença”, slogan utilizado em sua campanha de 2010, apesar de ser uma instituição financeira tradicional e conservadora foram aplicadas pesquisas com o objetivo de buscar o canal mais eficaz para estabelecer essa comunicação.
O blog foi divulgado, antes e após sua criação, em diversos canais da organização, intranet, banners, jornal mural, e-mail entre outros. Com a introdução do blog, foi relatado grande participação dos funcionários e visualizar a eficiência que o canal proporciona, já que é possível deixar comentários com sugestões, elogios e reclamações a respeito dos textos postados.
Esse tipo de mídia está sendo adotada em grandes Organizações com alta freqüência, pois no cenário atual as mídias eletrônicas são um dos canais mais acessados dentro das empresas de grande porte e conseqüentemente um dos canais que tem mais sucesso para atualizar os colaboradores da empresa, pois atualmente a viabilidade tanto no acesso como na publicação de informações tem aumentado em grandes proporções na maioria das empresas.
Postado por Luciana Cuenca e Rafaela Bagali

Produzindo no bate-papo

Inebriada pelas redes sociais como ferramenta de comunicação interna, encontrei mais uma pesquisa sobre a importância dessas plataformas para as organizações, inclusive no relacionamento com públicos externos.

Essa pesquisa foi realizada pela The Jeffrey Group, uma agência de Relações Públicas norte americana, durante a Campus Party 2010 (um evento enorme para amantes da tecnologia, nerds, geeks, etc) aqui no Brasil, procurando entender o relacionamento entre as empresas e os consumidores nas mídias sociais. De acordo com a pesquisa, os consumidores buscam, gradativamente, mais contato direto com a empresa, proporcionando mais credibilidade, confiança e apresentando menor “marketing direto”, além de esperarem uma crescente transparência na comunicação e nos relacionamentos online.

Analisando as expectativas dos consumidores, é possível transporta-lás para o mundo interno de uma empresa. As ferramentas de uma organização são as pontes que ligam e relacionam a imagem e a identidade, uma vez que podem transmitir de forma segura seus propósitos e princípios. Seguindo esta mesma linha, encontrei uma reportagem da IT Web que menciona um relatório da Forrester e os benefícios para a produtividade dos funcionários em terem alguma ferramenta social.

Quero dizer que, mesmo profissionais mais retrógrados às evoluções tecnológicas, podem beneficiar-se de um simples bate-papo no MSN (com restrições, claro), basta saber administrar.

Postado por Fernanda Torella

domingo, 22 de agosto de 2010

Caso Ambev: "Feita por gente e sonhos"


A Comunicação Interna tem como papel alinhar a ideologia e os princípios organizacionais de uma organização aos seus colaboradores. Uma equipe de trabalho que esteja em sintonia com os objetivos e papel desta empresa no mercado de trabalho e na sociedade a fim de obter uma sinergia empresarial eficaz que atinja tanto aos públicos internos quanto aos externos.
O relacionamento positivo entre o publico interno é devido ao fato de como as informações são disseminadas dentro das empresas, e os veículos e campanhas de Comunicação Interna são importantes instrumentos para a relação entre os colaboradores, fortalecendo uma imagem única e refletindo a postura ética da organização. Vale ressaltar que as campanhas devem fazer parte da cultura da instituição reforçando sua missão e valores.
Uma ação atual pode ser vista pela Ambev, uma das maiores empresas do segmento de bebidas e reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar, fez sua nova campanha - “Feita por gente e sonhos” – na qual divulgada em seu site, rostos de seus colaboradores e especificando cada trajetória profissional dentro da organização e como cada colaborador teve sua realização pessoal graças à oportunidade de trabalhar na organização.Um dos colaboradores, Durval de Andrade, Supervisor de Embalagem, conta que primeiro conseguiu o emprego, depois o diploma e como a empresa investiu em sua formação acadêmica para melhor atuação profissional.
Aplicando esse tipo de campanha os colaboradores sentem-se lembrados pela organização, além de transmitir credibilidade a quem essa a mídia, pois mostra quem compõe a organização.

Postado por Luciana Cuenca e Rafaela Bagali

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mídias sociais como ferramentas de comunicação interna: moda ou novo paradigma?

A internet possibilitou a quebra de barreiras físicas globalmente, e o acesso à informação se tornou muito mais ágil e fácil. Os consumidores ganharam agora poder de barganha que pode influenciar na reputação das empresas, além da troca de informações com outras pessoas do meio online, podendo influenciar e ser influenciadas, forçando, muitas vezes, o desenvolvimento como método de diferencial competitivo.
As mídias sociais corporativas criaram novos canais para as empresas fomentarem a discussão em torno de seus produtos e serviços internamente. Segundo pesquisa desenvolvida pela Deloitte (Mídias sociais nas empresas – O relacionamento online com o mercado), sobre mídias socias nas organizações, as redes de relacionamento agregam valor e conteúdo à imagem e reputação da empresa, uma vez que estas plataformas de relacionamento permitem interação entre a organização e o público interno: ‘‘(...) dessa forma, pela concentração de opiniões de grandes grupos em torno de sua marca, essas empresas podem se beneficiar de uma forma de inteligência coletiva que, seguramente, pode trazer inovação e diferenciação para seus produtos, serviços e demais elementos de seu modelo de negócios’’.
Nessa pesquisa, a grande maioria das empresas pesquisadas (73%) responsabiliza o departamento de marketing por essas mídias, relegando, assim, a um segundo plano, o departamento de comunicação. Por essa delegação, as redes internas não têm uma formatação estratégica e tampouco monitoração adequada de sua aderência.
As mídias sociais se configuram como um novo e importante paradigma para as Relações Públicas e seu estudo e entendimento proporcionará às empresas, uma nova e importante arma estratégica para otimizar o relacionamento com seus diversos públicos de interesse.
Postado por Fernanda Torella

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A Comunicação Interna e seus novos desafios

Tendo em vista o cenário empresarial atual, podemos inferir que a Comunicação Interna é uma das plataformas da comunicação organizacional e a ela compete viabilizar toda a interação possível entre a organização e seus empregados, usando ferramentas de comunicação institucional de forma estratégica. Hoje em dia, com a nova realidade empresarial, é reconhecido que as empresas têm mais dificuldade em manter um relacionamento duradouro e pautado na fidelidade com seus mais diversos públicos, uma vez que a cultura corporativa não é efetivamente compartilhada entre todos que a formam.
As corporações devem procurar estabelecer um processo comunicacional que seja eficaz e seja uma valiosa contribuição estratégica transparecendo a cultura organizacional em todas as outras ações e discursos comunicacionais, garantindo a unidade da comunicação empresarial.
O colaborador é um porta-voz da organização e a comunicação interna permitirá que ele seja bem informado antecipando respostas para suas necessidades e expectativas. Isso contribuirá na mediação de conflitos e busca de soluções preventivas, provocando, desta maneira, diferenciais competitivos.



Postado por Fernanda Torella
3o RPC

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Videoteipe do Cliente Zangado

O que forma uma empresa de sucesso é um conjunto de fatores, dentre eles, a escolha de profissionais qualificados. Uma boa estratégia para a obtenção de resultados positivos deve ser inserida em diversos setores.
Alinhar e reter os profissionais talentosos são as tarefas mais importantes de uma empresa, e informá-los sobre o que acontece é a melhor maneira de deixá-los confiantes e de se sentirem uma parte importante e essencial para o sucesso da organização.
Essa percepção pode ser inserida no cotidiano dos profissionais de uma empresa por meio da Comunicação Interna.
Para ilustrar essa atividade, postamos a seguir o texto de Tim Wallace, que retrata justamente o alcance de uma simples ferramenta.

O Videoteipe do Cliente Zangado
(“The videotape of the Angry Customer”, by Tim Wallace)

“Uma noite, estava jantando com um de nossos maiores clientes para agradecer-lhe pelo negócio que fechara conosco. Falávamos sobre um de nossos principais produtos e ele observou que sempre tinha de fazer alterações no material que recebia de nossa fábrica. Como eram itens produzidos sob encomenda, a necessidade de acertos não fazia sentido. Aquelas modificações custavam dinheiro e tempo. Obviamente, ele não estava nem um pouco satisfeito com a situação.
Disse-lhe que lamentava muito tudo aquilo e que reuniria uma equipe interna para tratar do assunto o mais cedo possível. Ele pareceu pouco impressionado com a demonstração de interesse, embora eu tivesse a impressão de que minha franqueza era óbvia, “Não é que eu nunca tenha falado sobre isso com seu pessoal”, disse ele, “mas eles não ouvem as nossas reclamações”. Explicou que, quando identificava necessidades de mudança no produto ou no processo de fabricação, nosso pessoal fazia o que lhe pediam, mas poucas semanas depois o problema aparecia outra vez. —‘Voltávamos a pedir que mudassem as coisas, a pessoa com quem falávamos na sua empresa acenava com a cabeça, mas parecia não ouvir”.
Ocorreu-me, então, que muito provavelmente apenas umas poucas pessoas de nossa empresa já tinham ouvido de viva voz as reclamações daquele cliente. Perguntei-lhe se, no dia seguinte, eu poderia mandar alguém de nosso staff à empresa dele, com uma videocâmara, para gravar aquela reclamação. Estou certo de que ele ficou surpreso, mas insisti em que estava falando sério e que tinha a certeza de que aquilo seria útil para nossos negócios. Conversamos um pouco mais, e depois de alguns argumentos convincentes, ele se mostrou disposto a topar a experiência.
E, assim, uma pequena equipe de nossa empresa o visitou no dia seguinte para fazer a filmagem. Pediram-lhe que fosse totalmente franco e que não deixasse passar nada, o que parece não ter sido muito difícil para ele. (...)
De volta à fábrica, juntamos cerca de trinta pessoas numa sala de reuniões. Alguém ligou o aparelho de videocassete e a televisão, e eis que apareceu o cliente zangado.
A reação foi fascinante. Aquela gente não passava muito tempo com os clientes e sem dúvida jamais havia recebido um feedback negativo tão forte. Acho que alguns dos presentes consideraram aquilo um caso isolado, mas o fato é que ninguém desgrudava os olhos da telinha. Na verdade, tive a impressão de que alguns estavam boquiabertos. Obviamente, alguns dos presentes achavam que o cliente estava errado. (...), mas as tentativas de defesa partiam de uma minoria.

Depois do vídeo, tivemos uma discussão sobre como resolver aqueles problemas e não reincidir nos mesmos erros, de modo a manter o cliente satisfeito. Muitos começaram a dar idéias. Como era de esperar, algumas propostas eram muito pouco práticas, mas a discussão foi ótima.
Em outras ocasiões, mostramos o vídeo a cerca de 400 empregados, no total, uns poucos sempre se mantinham na defensiva, mas muitos outros repetiam:
“Temos de fazer alguma coisa sobre isso. Temos de fazer uma coisa”. Mais tarde, até os que ficavam em cima do muro pareciam mais propensos a escutar os clientes.
Depois daquilo, fizemos outros videoteipes. Não custava quase nada e o impacto era grande. Obviamente, essa não era a solução para todos os problemas, mas ajudou a remover uma séria barreira às melhorias. Herdamos essa fábrica quando adquirimos uma empresa que fora a líder de seu setor durante muito tempo. Os empregados talvez achassem que tinham todas as respostas. Eles eram os especialistas, os artífices qualificados. Sem dúvida, tinham muitas qualidades, mas não eram centrados nos clientes. A mentalidade era mais ou menos a seguinte: “Certo, tudo bem. Mas agora dá licença e me deixa fazer o meu trabalho, que eu conheço e você não, afinal, o profissional aqui sou eu”. Com essa atitude, é difícil sair da concha e fazer força para atender às necessidades dos clientes.”

O texto original pode ser encontrado no livro “The heart of change: real-life stories of how people change their organizations”, de John Kotter e Dan S. Cohen, pp. 18-20.

*Traduzido e adaptado por Fernanda Torella.

postado por

Fernanda Torella

3ºRPC